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Eficiência energética é o centro de transformação dos edifícios

O setor de construção civil é um dos que geram mais impacto ambiental, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que apontam que o segmento consome 40% da energia global e é responsável por 30% das emissões de gases de efeito estufa. Diante disso, as empresas estão adotando soluções na construção dos empreendimentos para minimizar os impactos ao meio ambiente e diminuir os custos com consumo de energia e de água, por exemplo.

De acordo com o Indicador de Eficiência Energética da Johnson Controls de 2016, no Brasil 94% dos entrevistados disseram que suas organizações estão prestando mais atenção à eficiência energética hoje do que há um ano, com 82% antecipando o aumento dos investimentos em eficiência energética e energia renovável nos próximos 12 meses. Em comparação, 88% dos entrevistados brasileiros em 2013 relataram prestar mais atenção à eficiência energética e 57% haviam planejado aumentar os investimentos. Ainda no Brasil, 35% dos entrevistados estão dispostos a pagar mais para o espaço em um edifício verde certificado, em comparação com 29% dos entrevistados em 2013. Além disso, 37% dos entrevistados no Brasil construíram seu espaço de locação para padrões elevados de desempenho, em comparação com 26% em 2013. A pesquisa foi feita com mais de 1.200 instalações e executivos de gestão de energia nos Estados Unidos, Brasil, China, Alemanha e Índia, e mostra que o interesse e o investimento na eficiência energética alcançaram nível recorde. Assim como das outras vezes, os entrevistados globais relataram falta de financiamento, reembolso insuficiente, incerteza da poupança e falta de conhecimentos técnicos como as barreiras mais significativas para o investimento. De acordo com a pesquisa, as organizações que operam carteiras maiores de edifícios são mais propensas a usar capital interno para investimentos e possuem duas vezes mais probabilidade de obter financiamento externo ou usar contratos de serviços de energia para fazer melhorias de eficiência energética. Organizações com a maioria de suas instalações localizada em áreas urbanas são mais propensas a investir na construção inteligente e em tecnologia energética. Na verdade, 64% das organizações em áreas urbanas têm investido na construção de sistemas de gestão, enquanto mais de 50% têm investido na integração de sistemas de gestão da construção com iluminação, segurança, seguro de vida ou outros sistemas.

Além disso, 39% das organizações em áreas urbanas têm investido em energia renovável local e 24% em não-renovável de geração distribuída. Estas organizações também são mais propensas a investir em armazenamento de energia e exigir resposta tecnológica. A eficiência energética é o centro de uma grande transformação dos nossos edifícios, sistemas de energia e infraestrutura urbana. O investimento em edifícios inteligentes, sustentáveis e resilientes é a chave para o aumento da eficiência urbana e entrega de seus muitos benefícios sociais, ambientais e econômicos



Publicado em 11 de janeiro de 2017 / Procelinfo.com


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